Quando o resultado não é o desejado
No segundo antes de terminar o prazo
Durante o último suspiro da palavra final
Naquelas horas que não adianta mais tentar
Quando o corpo quer se entregar sem lutar
No segundo em que as forças se dissipam
Durante a respiração ofegante de receio
Naquelas horas que o esforço foi insuficiente
Quando a mente fica sem segundas opções
No segundo que a estratégia foi ineficaz
Durante a conversa com segunda intenção
Naquelas horas em que não há mais saída
Quando a mão fica trêmula sem controle
No segundo que o suor fica mais evidente
Durante a luta por um espaço imaginário
Naquelas horas que o acordo é impossível
Quando os olhos ficam sem o brilho especial
No segundo que as lágrimas querem cair
Durante as frases marcadas anteriormente
Naquelas horas que o tempo não passa
Quando os plurais não significam mais nada
No segundo que os sentidos são escassos
Durante a discussão com palavras mordazes
Naquelas horas que as idéias são traiçoeiras
Quando as pernas tremem e não reagem
No segundo que a voz falha com raiva
Durante as palavras mal compreendidas
Naquelas horas em que tudo dá errado
Quando as dificuldades surgem do nada
No segundo que soluções são esquecidas
Durante dias que não se pode ver o céu
Naquelas horas que manhã é madrugada
Quando não há mais esconderijo seguro
No segundo que os sonhos são desfeitos
Durante a noite sem as estrelas no céu
Naquelas horas que tudo parece sumir
Quando a vida teima e temos que mudar
No segundo que nossa história é testada
Durante as dificuldades que vencemos
Naquelas horas é que podemos cresce
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